Pela Franqueira abaixo!

Em tempos pandemicos e sabedores da ordem dos mandantes da nação que  impuseram aos seus eleitores para se barricarem em casa nas tardes de fim de semana, nós drr, aproveitamos as manhãs ao máximo e escapulimo-nos, comó costume, de eventuais bafos covidescos contaminantes que pululam em grande quantidade pelo concelho e, para não comprometer ou ser comprometidos com a peçonha, fomos via Courel, Pedra Furada e pelo raio que parta daquele caminho de subidas empedradas em que muita gente só o faz a descer mas, pelo que temos visto, de todas as vezes que por lá passamos, só os ddr é que o fazem a subir, para o monte da Franqueira.

E foi na Franqueira, que a manhã foi mais produtiva, como aliás já o fora à quinze dias quando um ddr se espalmou no chão ao comprido e ficou com a asa esquerda empenada.

O objetivo da missão Franqueira, foi aprimorar as radicalidadesdownhillescas e isso foi conseguido com sucesso mas, diga-se, à custa de suor, persistência, sangue e, sobretudo destemor pelo monte abaixo, a coisa começou bem, com um sapato pegado de amores com um pedal e a mandar f*** o dono da burra um alto ddr, e só um trabalho persistente injinheirante e alguma influencia foi capaz de convencer o sapato a voltar para o dono pé descalço, porque, este insistia que lhe dava jeito ter também um sapato no pé esquerdo, ou seria no direito? E lá aconteceu o desenlace.

Nem sempre, mas de uma maneira geral elogiamos o talento, a persistência e a habilidade dos que a tem. O talento é um dom natural, ou se tem, ou não tem jeito para a coisa mas, se formos persistentes podemos aperfeiçoar a melhor maneira de contornar a dificuldade de, por ex: a melhor maneira de abordarmos a inclinação de uma descida cheia de obstáculos. Bem sabemos que corremos o risco de sermos penalizados com uma aterragem de queixos mas, se não formos arrojados, persistentes e diga-se tambem um pouco de louco nunca vamos ultrapassar o escolho.

Pois foi tudo isto o que aconteceu hoje, muita persistência a repetir, a aperfeiçoar a técnica de troços complicados da descida downhilleira do castelo de Faria. Houve de facto muitas tentativas até as coisas saírem bem, não foram todos que teimaram na persistencia, foram os melhores e mais destemidos: Chefe, Solinho, Tozé, Seara, César, enfim os do costume (e ainda faltaram outros que não estiveram presentes), mas todos deram conta do recado e chegaram incólumes à pedreira de Milhazes e nem o facto de termos gramado dez piadas prostáticas do Seara, tirou o brilho ao César de ser ele a finalizar e a pôr a cereja no topo do bolo, perdão, do joelho, com aquela pintura de vermelho.

Depois deste treino o confinamento de tarde até custou menos!

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